sábado, 8 de outubro de 2011

Por os residentes brasileiros continuam os mesmos?

Estava eu numa ilha brasileira onde aterrisam muitos novatos , e lá fiquei observando. Bom, não é a toa que muita gente reclama de brasileiros ( sei que vai ter gente caindo em cima de mim por esse comentário). Os residentes brasileiros, em grande parte, ficam parados em ilhas onde há somente falantes de Língua Portuguesa, cuspindo besteira no chat e voice, ofendendo-se uns aos outros gratuitamente, assediando sexualmente sem qualquer discrição ( mesmo sabendo da presença de menores).  Adoram ficar lá por horas, fofocando, contando vantagem, ou reclamando do cara ou da moça que foi chifrada ou chifrou.  Puts, os novatos, tem isso como exemplo do que "fazer" no SL, e daí o círculo vicioso continua.
Há umas semanas foram fechadas oficialmente as Help Islands , seguindo a premissa de que o novato tem de mergulhar direto nesse mundo um tanto quanto caótico.. Eu lamento o fim dos portais de nascimento, pelo menos era o lugar onde pessoas voluntárias ou mentores ( os de ação de fato, e não os que só falam e/ou mandam fazer) poderiam realmente orientar e esclarecer aos novos o que é SL, o que se pode fazer, como aproveitar sem se tornar um mala sem alça  que passa a vida SL numa ilha sem fazer nada, apenas trazendo seus dramas e bobajadas da rl para cá.
O que me preocupa é que, depois de anos de sl, esse comportamento parece que não vai mudar mesmo. O SL vem se tornando, para muitos brasileiros, um chat 3d onde as pessoas apenas passam o tempo . Isso me soa meio estranho. Ficar na frente de um PC, mergulhado no metaverso, reclamando da vida rl, no lugar de aproveitar o que o sl pode trazer de interação, fantasia, aventura, diversão.
E por que acho que isso é comportamento de brasileiro? Bom, não vejo isso em ilhas estrangeiras, claro que há o papo-furado, as brincadeiras e zoações, mas simultâneo a isso, os residentes estrangeiros sempre estão envolvidos em eventos, passeios, shows, cursos, palestras, debates, em atividades criativas, trabalhando, etc.
Quando se tenta fazer e/ou promover algo parecido para brasileiros, sempre é difícil, as pessoas resistem, não só à ideia, mas a participar ou atuar também.
Isso me lembra um pouco a situação de hoje de muitos alunos nas escolas. Eles matam aula dentro do colégio, no lugar de ou tentar assistir aula e aprender algo ou ir pra praia, praças, fazer algazarra em algum lugar ( como no meu tempo). Dá pra entender isso? Preferem ficar presos, dentro da escola, sem fazer nada!! É mais ou menos como vejo os brasileiros no SL.
Anos depois e ainda podemos encontrar brasileiros com shapes enormes e o famoso colar brilhante de cifrão, rs

Bom, não tenho intenção de escrever bonito, nem rebuscado ( deixemos a Academia pra Academia), nem convercer ninguém. Isso aqui é um blog apenas, um diário na internet onde, de vez em quando ( bem de vez em quando mesmo, rs) desabafo algumas elocubrações.
Inté!.

domingo, 5 de junho de 2011

Fofocas, intrigas, candinhas e afins

Tá certo, Sl é simulação da vida,e como na vida tem, no sl também tem. Estamos falando dessas pessoas ociosas, frustradas, mal resolvidas, e com um toque de sociopatia: as candinhas ( ou candinhos) compulsivos.
Veja bem, existe claro aquela fofoquinha básica, falar do cabelo novo de alguém, no casamento de fulano, da separação de ciclano, apenas para rechear o bate papo diário, sem toque de maledicência. Mas, o que vem mais se propagando no metaverso é o residente que adora criar intriga, através da fofoca, gosta de criar situações de briga, desconfiança, desavença. Esse é o tal sociopata. Seu prazer , me parece, consiste em ver a infelicadade alheia, provavelmente pq não quer ser infeliz sozinho. E muitas vezes essa pessoa está sob a máscara de uma felicidade invejável.
Mas, meu caro leitor, não estou aqui para dar ibope pra essa gente, pelo contrário, é mais para lembrar ao residente, que sim, existe isso no sl, mas é  se vc quiser torna-se completamente inofensivo. Sabe aquela fala do picapau( no desenho animado, rs)? " vudu é pra jacu", pois, intriga só tem efeito se vc dá a ela uma importância que não tem.
Há tanta coisa boa pra fazer no sl, tantos lugares legais pra ir, tantos eventos pra participar, tanto pra aprender, tantas pessoas do bem pra conhecer. Por que se ater a coisa tão pequena, a pessoas tão pequenas?
Pense nisso, mas não muito, pense só um minuto. Esse assunto, e essas pessoas, não valem a perda de tempo tão precioso . Então, pense, sorria delas, tenha pena, e jogue fora o pensamento, rs.
Aproveite sua vida, seja a primeira, a segunda, .... viva, e deixe viver!

sábado, 21 de maio de 2011

Contatos x amizade

Um pessoa muito especial para mim no second life, e na minha primeira vida, sempre me chamava atenção quando me referia a algum contado no SL como amigo(a).  E ele está certo.
As vezes nos deixamos levar pelo cotidiano fantasioso do SL e acabamos por confundir as estações. Achando que meros avatares podem de fato ser chamados de amigos.  Claro que é possível  estabelecer laços de amizade e até amor no SL, mas é preciso cuidado, é preciso critério.
Embora eu, ou você, vivenciemos o SL apenas como uma continuidade de nossa RL, ou seja, somos transparentes e verdadeiros, muitos não agem assim. Para muitos, SL é exatamente aquilo a que se propôs, uma segunda vida, e muitas vezes completamente diversa da vida real. Respeito isso.
Mas as vezes eu esqueço disso, esqueço que ali pode ser apenas um jogo para alguns, uma válvula de escape, uma maneira de ser o que não se tem coragem de ser na RL. Mesmo que as vezes as situações ali sejam dramáticas, de conflito, e que você venha a agir como um verdadeiro amigo a "outra parte" pode não ver assim.  Aliás, pode te ver apenas como um personagem no seu jogo dramático de brincar de vida, te envolvendo em situações, intrigas, enredos de dar inveja a autores de novelas.
Então, de agora em diante, farei como uma pessoa que conheço no sl me disse ontem, chamarei de colegas. Como os de escola, ou trabalho. Apenas colegas na frequência desse metaverso louco.
Os amigos mesmo, desculpem os demais contatos, e colegas, mas são beeemmmm poucos. E ainda assim, como a vida mesmo me ensinou, a real, mesmo amigos podem se revelar serem apenas máscaras e personagens.
Abraços aos contatos, aos colegas e aos amigos.

segunda-feira, 25 de abril de 2011




Loneliness is an unwanted companion
A fire that never goes out
A black hole of nothingness
It is a room with no exits
no sounds,only Silence and darkness

Loneliness is like a disease
It slowly kills you in the inside
Slowly it devours you
Slowly decaying and rotting
to the core

A worn cage that enslaves you
A never ending maze
Darkness is all you see
An empty alley that leads to nowhere
Freedom seems out of reach
A tunnel that leads to oblivion
A sign saying,”Welcome to Nowhere”

Lost in a world that seems so alien
The streets in ruin and bare
Hope seems only like a folktale in this empty world
Darkness and pain is all you know
Life seems like a far away dream
Abandoned in darkness
No light to guide you
Death seems like the only solution
But you forgotten that you are already dead.


By:Eddie Palacios

terça-feira, 12 de abril de 2011

Drama ( um rp rídiculo)

Já não estamos cheios disso na vida real?
Se as relações são de mentirinha, se as amizades são superfíciais, se os amores são voláteis. Por que criar drama?

Eu aceito isso quando as relações são reais, as amizades sólidas e os amores verdadeiros, mas mesmo assim: O que é pra ser,será, independente de quantas lágrimas deixamos correr.

As vezes nos despadaçamos por coisas bobas, mas é preciso nos reinventar sempre.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Status ( reflexões matutinas de uma mente ainda sem café)

o que é?
pelo dicionário priberam de Língua portuguesa:
status
(palavra latina que significa "posição de pé, estado, situação, condição")
s. m. 2 núm.
1. Estatuto ou situação de uma pessoa ou entidade.
2. Estatuto privilegiado.
 
 
Bom, pelo que percebo, muitas pessoas procuram esse "estatuto priveligiado" no SL. Mas eu pergunto: pra quê?
 
Desculpem-me os ultra imersivos de plantão, mas não entendo essa busca desenfreada de reconhecimento como alguém superior dentro dos metaversos. Se você busca reconhecimento, faça algo memorável em sua vida, mesmo que seja só pra vc. 
Nossa, eu quero uma vida memorável, mas do tipo que , daqui a uns anos, velhinha, olhe para o passado e diga. Nossa, eu tive uma vida boa, mesmo que ninguém tenha se dado conta disso.
Não vai ser o status abstrato e efêmero de uma realidade virtual que vai fazer isso.
Claro, eu procuro construir um caminho tanto em SL quanto em RL. Procuro seguir os mesmos ideais ( ainda que meio ingênuos talvez), mas cada passo é uma mera pegada na areia, que se apaga. O resultado final é que conta. A sensação interior.
Não sei se me faço entender...   Mas é que realmente não entendo porque pessoas dentro do metaverso buscam tão desesperadamente serem "reconhecidas" e normalmente não fazem nada pra isso do ponto de vista positivo. Apenas se maqueiam, se mascaram, não realizando nada realmente bom e altruísta.
É risível as vezes. Talvez questão de maturidade , creio que um dia fui assim também na rl, tentando colecionar títulos que no final de nada servem, e só a experiência mesmo que vale.
Mas acho que aprendi logo até. Disso, não de tudo. Ainda tenho tanto a aprender, e quero muito.
É tão claro que o ser humano é um repositório de aprendizados, porque algumas pessoas insistem em se achar sábias absolutas?
Pessoas, acordem. Seja SL, seja RL. Estamos todos aqui de passagem, para aprender, para conviver, para trocar vivências, e construir um caminho.
Não será uma TAG, um título, um rótulo que definirá, no fim de sua vida, se ela foi realmente memorável ou não.

sábado, 26 de março de 2011

Um conselho

Nem tudo são flores no jardim do metaverso.
Existe rancor, existe traição, existe ciúme, existe inveja, existe falsidade, desonestidade, maldade. Tal qual o nosso mundo real.
A diferença é que no mundo real não temos as ferramentas mute, delete, eject, ban.
Pena não é?
Pense que as relações entre pessoas no metaverso é igual ao nosso mundo real. Precisamos cautela, compreensão, mas também bom senso.
Não se pode esperar demais de ninguém, principalmente num universo de avatares. Esse universo pode ser maravilhoso, pode ser gratificante ter contato com tanta gente, mas não mergulhe de cabeça.
Nem todos lembram que somos pessoas manipulando os avatares
Escolha bem em quem confiar. Sua vida real, só diz respeito a você. Um dos maiores erros quando falamos de internet é a exposiçao exagerada.
Quando você esbarra com alguém estranho começa a contar sua intimidade? Creio que não. Então por que fazê-lo no metaverso? Lembre-se de que, dando muita corda, essa mesma pode vir a te enforcar.
Viva o metaverso, mas sempre com um pézinho atras, vá com calma, converse, conheça, conviva. Uma vez que a cortina da vida real é retirada, nunca mais você pode colocá-la de volta. Então, seja seletivo(a).
abraços.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Estou atrasada nesse post. Gostaria de tê-lo escrito ontem, e agora já é amanhã.

Bom, só queria deixar uma mensagem para homenagear Elizabet Taylor, que faleceu em 23/03/2011. Já muito debilitada, sofrendo de problemas cardíacos, internada há semanas.

Além de mulher belíssima, vai embora mais um ícone do cinema. Ah devem pensar, isso é coisa de gente velha, rs.  Se for,e daí?
Eu lamento a perda de antigos atores e atrizes sim, pois não vejo uma renovação. Nem digo que não haja artistas de talento hoje em dia, mas o conjunto da obra, como havia no passado, não há mais. Ser bom ator/atriz, ter carisma, ser cativante.  Bom, não sei bem o que dizer. Mas sinto uma perda: essas figuras que povoaram as telas da geração de meus pais, e minha também agora ficarão restristas às páginas de almanaques.
Adeus Liz dos olhos violeta . Descanse em paz ou volte melhor ainda :-). quem sabe?

terça-feira, 22 de março de 2011

Em uma primeira impressão muitos criticam o programa de simulação virtual Second Live.  Muitos acham que se trata de um lugar cheio de nerds sem vida, e que usam do metaverso como lugar para fuga.
Também eu compartilhei dessa opinião preconceituosa.
Até que resolvi experimentar e ver como era.
Bom, claro, há pessoas, nerds ou não, que usam sim o metaverso como uma válvula de escape para suas frustrações cotidianas, alguns até chegam ao extremo disso imergindo de tal forma nessa segunda realidade, que esquecem de lidar com as pessoas na primeira vida, ou mesmo, esquecem que por tras do avatar há uma vida.
Mas também a vida lá fora está tão cheia de violência, desigualdade einjustiça, que um pouco de sonho nos ajuda a suportar essa dura realidade, sem nos esquecermos dela. Pelo contrário, pode até nos dar força para melhorar a dita vida real.
Mas fora toda essa discussão sobre RL e SL, o que vale ressaltar é o potencial dessa plataforma, potencial esse ainda pouco explorado.
Falar em simulação de vida é limitar e não definir exatamente o Second Life, pois você não só simula, mas você cria. Eis o que mais me encanta nesse ambiente: a possibilidade de criação e, claro, a motivação da imaginação.
Há tantas coisas a se fazer, tantas, que parece não haver tempo para tudo.
Em um ambiente onde convivem pessoas de todas as nacionalidades, credos, raças, status social, etc; todos esses rótulos e classificações são esquecidas. Todos são avatares, todos são a representação de nossa essencia enquanto pessoas. As vezes somos criaturas simples da natureza, como um lobo, outras vezes podemos nos transformar em seres mitologicos como um unicórnio. Podemos nos representar não por simulacros somente, mas por aquilo que quisermos, seja diferente ou não de nosso corpo real. Podemos mergulhar em mares com civilações submersas, podemos voar pelo espaço sideral, podemos correr por montanhas nevadas, ou mesmo surfar em praias surreais de tão belas.
Ah que como podemos ficar retidos em nosso canto? Não! Como é bom conhecer tanta gente, conversar, esquecer que o mundo tem fronteiras. Compartilhar cultura, lazer, prazer.
Você pode estar pensando: essa está louca, é viciada,rs.
Bom, sou viciada em aprender, disso, podem me acusar.  E Second Life é uma plataforma ideal para aprender e para compartilhar aprendizados.  Vejam quantas universidades possuem campus virtuais, quantos grupos de ensino de línguas, quantas lands cujos temas históricos podem servir muito bem para uma aula em RL.
E as galerias? Nossa, obras de RL, fotografias, esculturas, mídias. É tanta coisa que você pode se sentir perdido, sem saber onde ir primeiro.
E os eventos de música, de poesia, de dança, de teatro, cinema? Sim, isso tudo acontece lá.
E tudo democraticamente compartilhado.
Não dá para falar aqui de tudo. Não se pode descrever somente. A gente não pode contar a história de um livro pra alguém e achar que é a mesma coisa que ele ter lido.
É preciso pegar, folhear, ler, sentir, mergulhar, imaginar, fluir junto.
A mesma experiência é necessária para se conhecer um metaverso como o Second Life.
É preciso estar aberto a diferença também.  De nada adiantará se você ficar restrito em um lugar, a um gueto, a um grupo de pessoas. Ai o metaverso realmente só será um chat em 3d.
E, acredite, pode ser bem mais que isso.


 Não tenha medo, é só Tiamat. Apesar da figura, é meiga e solidária.






O poder está com as mulheres também no Second
Life.

Virtual Worlds Best Practices in Education 2010








 
Convivência, tolerância, respeito, paz

 

 












 



                                                          
Viagem!

                        
Passado!

  



Poesia
  


Amizade
  


Criatividade
  


Dança
  

















Música

                                               
   Venha!