terça-feira, 22 de março de 2011

Em uma primeira impressão muitos criticam o programa de simulação virtual Second Live.  Muitos acham que se trata de um lugar cheio de nerds sem vida, e que usam do metaverso como lugar para fuga.
Também eu compartilhei dessa opinião preconceituosa.
Até que resolvi experimentar e ver como era.
Bom, claro, há pessoas, nerds ou não, que usam sim o metaverso como uma válvula de escape para suas frustrações cotidianas, alguns até chegam ao extremo disso imergindo de tal forma nessa segunda realidade, que esquecem de lidar com as pessoas na primeira vida, ou mesmo, esquecem que por tras do avatar há uma vida.
Mas também a vida lá fora está tão cheia de violência, desigualdade einjustiça, que um pouco de sonho nos ajuda a suportar essa dura realidade, sem nos esquecermos dela. Pelo contrário, pode até nos dar força para melhorar a dita vida real.
Mas fora toda essa discussão sobre RL e SL, o que vale ressaltar é o potencial dessa plataforma, potencial esse ainda pouco explorado.
Falar em simulação de vida é limitar e não definir exatamente o Second Life, pois você não só simula, mas você cria. Eis o que mais me encanta nesse ambiente: a possibilidade de criação e, claro, a motivação da imaginação.
Há tantas coisas a se fazer, tantas, que parece não haver tempo para tudo.
Em um ambiente onde convivem pessoas de todas as nacionalidades, credos, raças, status social, etc; todos esses rótulos e classificações são esquecidas. Todos são avatares, todos são a representação de nossa essencia enquanto pessoas. As vezes somos criaturas simples da natureza, como um lobo, outras vezes podemos nos transformar em seres mitologicos como um unicórnio. Podemos nos representar não por simulacros somente, mas por aquilo que quisermos, seja diferente ou não de nosso corpo real. Podemos mergulhar em mares com civilações submersas, podemos voar pelo espaço sideral, podemos correr por montanhas nevadas, ou mesmo surfar em praias surreais de tão belas.
Ah que como podemos ficar retidos em nosso canto? Não! Como é bom conhecer tanta gente, conversar, esquecer que o mundo tem fronteiras. Compartilhar cultura, lazer, prazer.
Você pode estar pensando: essa está louca, é viciada,rs.
Bom, sou viciada em aprender, disso, podem me acusar.  E Second Life é uma plataforma ideal para aprender e para compartilhar aprendizados.  Vejam quantas universidades possuem campus virtuais, quantos grupos de ensino de línguas, quantas lands cujos temas históricos podem servir muito bem para uma aula em RL.
E as galerias? Nossa, obras de RL, fotografias, esculturas, mídias. É tanta coisa que você pode se sentir perdido, sem saber onde ir primeiro.
E os eventos de música, de poesia, de dança, de teatro, cinema? Sim, isso tudo acontece lá.
E tudo democraticamente compartilhado.
Não dá para falar aqui de tudo. Não se pode descrever somente. A gente não pode contar a história de um livro pra alguém e achar que é a mesma coisa que ele ter lido.
É preciso pegar, folhear, ler, sentir, mergulhar, imaginar, fluir junto.
A mesma experiência é necessária para se conhecer um metaverso como o Second Life.
É preciso estar aberto a diferença também.  De nada adiantará se você ficar restrito em um lugar, a um gueto, a um grupo de pessoas. Ai o metaverso realmente só será um chat em 3d.
E, acredite, pode ser bem mais que isso.


 Não tenha medo, é só Tiamat. Apesar da figura, é meiga e solidária.






O poder está com as mulheres também no Second
Life.

Virtual Worlds Best Practices in Education 2010








 
Convivência, tolerância, respeito, paz

 

 












 



                                                          
Viagem!

                        
Passado!

  



Poesia
  


Amizade
  


Criatividade
  


Dança
  

















Música

                                               
   Venha!

Um comentário:

  1. Hamine,que na pureza das palavras, revela a mulher que voce é.Espero ler ainda muito nesse blog.Beijos e sucesso.

    ResponderExcluir